segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Apesar de valores elevados oferecidos pelo Palmeiras, Cruzeiro mantém esperanças por Jean




A primeira briga do Cruzeiro no mercado de transferências já começou e é contra um velho conhecido. O volante Jean, do Fluminense, é o grande protagonista do embate celeste com Alexandre Mattos e o Palmeiras. Os dois clubes têm negociações encaminhadas com o Tricolor, e brigam para convencer o jogador com diferentes trunfos. O alviverde oferece valor maior de salário e bonificações, enquanto o clube da Toca da Raposa II tem Mano Menezes, elenco com menos opções no meio e a oferta ao time carioca como fatores atrativos.

Durante a última semana, as impressões foram distintas no Cruzeiro. Depois de viver otimismo em relação à contratação, a cúpula celeste recebeu indicativos, no fim da semana, de que o Palmeiras levaria Jean. No último sábado, porém, quando esteve em Belo Horizonte para o casamento do atacante Fred, o atleta revelou a pessoas próximas que existe a possibilidade de escolher a Raposa. Conforme apurou o Superesportes, a oferta do clube paulista é quase 40% maior do que a cruzeirense e alcança R$480 mil mensais entre luvas divididas ao longo do contrato e valor extra por cada jogo disputado pelo volante. Montante que a diretoria de Gilvan de Pinho Tavares se recusa a pagar. 

A presença de Mano Menezes em Belo Horizonte, porém, é um trunfo da Raposa para convencer Jean. Em novembro de 2012, o técnico foi o responsável por dar a primeira oportunidade ao volante na Seleção Brasileira. Além disso, o Cruzeiro conta com menos opções para o meio-campo, o que garantiria ao volante mais chances de assumir a titularidade. No Palmeiras, a briga seria grande: Gabriel, Arouca, o jovemMatheus Sales e o recém-contratado Thiago Santos. 

Outro fator que dá ao Cruzeiro um pouco mais de confiança no sucesso do negócio é a oferta feita ao Fluminense. Como moeda de troca, o clube mineiro disponibilizou a transferência de Élber, um dos destaque do Sport neste Campeonato Brasileiro, e jogador pretendido pelo Tricolor no meio do ano, durante negociações com o próprio Cruzeiro pelo meia Cícero. A reportagem noticiou a possibilidade do negócio no início de novembro.


Prática comum durante as janelas de transferências, o Cruzeiro não se manifesta sobre qualquer nome aventado. Jean está sem empresário desde que rompeu com o agente carioca Eduardo Uram, e não foi encontrado para comentar as negociações. Vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt não atendeu às ligações. Alexandre Mattos não quis comentar o assunto, disse estar focado nos jogos finais e que só tratará de temas relativos a contratações depois do término dos campeonatos. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015




Se por um lado Marcelo Oliveira ganhou na tarde desta segunda-feira os retornos de Robinho e Cleiton Xavier, por outro o treinador ainda vai precisar esperar mais para contar com Arouca e Fellype Gabriel na equipe novamente.
+ Lucas aceita pressão da torcida e fala em decisão contra o Fluminense
Enquanto o grupo participou de uma atividade em campo reduzido, a dupla foi ao gramado para um trabalho físico leve, cada um acompanhado por um fisioterapeuta.
Arouca sofreu uma desinserção muscular na parte posterior do joelho direito no primeiro tempo da partida contra a Chapecoense, no dia 4 de outubro. Desde então, o jogador faz tratamento e segue sem previsão de retorno.
Fellype Gabriel treino Palmeiras (Foto: Felipe Zito)
Fellype Gabriel está no Palmeiras desde maio e ainda não estreou (Foto: Felipe Zito)
Fellype Gabriel foi contratado em maio e ainda não estreou com a camisa alviverde. Sem atuar profissionalmente desde agosto do ano passado, o meia sofreu com uma sequência de lesões. Na véspera do duelo contra a Ponte, no dia 14 de outubro, ele sentiu um desconforto nas costas e desde então vem se recuperando.
Além da dupla, o Palmeiras terá outros três desfalques para enfrentar o Fluminense, na quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil. O zagueiro Leandro Almeida, o volante Thiago Santos e o atacante Alecsandro já atuaram na competição desta temporada e não podem entrar em campo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Centenário do Palmeiras será enredo

 


A escola de samba Mancha Verde vai utilizar o tema de enredo que era previsto para ter sido utilizado neste ano, mas foi adiado em função do rebaixamento para o Grupo de Acesso. A Mancha Verde, segunda colocada do Grupo de Acesso, irá abrir o Carnaval 2015, no desfile de sexta-feira., às 23h20.
O Centenário do Palmeiras é comemorado na data oficial de sua fundação: 26 de agosto de 1914, com uma grande festa no Clube. A sua nova arena, no atual ritmo de obras, só será concluída pela W.Torre no início de 2015, praticamente na época do Carnaval.
Conheça a história oficial que o Palmeiras vai retratar:
No dia 26 de agosto de 1914 nascia o Palestra Itália. Esta caminhada, do Palestra ao Palmeiras, foi feita em meio a muitas dificuldades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas.
Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai. O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas.
Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil. De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores… E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0.
Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”. História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado. Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.